REINO FRANCO e FEUDALISMO

REINO FRANCO  - pág. 13

Um dos grande reis do reino Franco,  Clóvis foi o responsável pela criação de um unidade política entre os pequenos reinos vizinhos estabeleceu alianças com a Igreja. Assim ambos sairam beneficiados, pois ambos ganharam força perante a população ou como um governo com base religiosa ou como uma Igreja que tem o apoio do governo.

No período áureo do Reino Franco, a Igreja se organizou , vários concílio foram realizados para determinar suas ações perante a população, um deles foi o Concílio de Niceia que promulgou a santíssima trindade como um dogma, elimininando a ideia que Jesus era inferior a Deus. A Igreja começou a regular os casamentos impondo normas aos casais.

No ramo político Carlos Magno, o grande rei Franco, formou o Império Carolíngio, tentando formar um novo Império Romano, conseguiu diversos êxitos em suas conquistas territoriais e iniciou um processo que seria a principal característca do sistema feudal, o costume de doar terras aos guerreiros em troca de fidelidade, esta ação dava mais garantia de segurança ao rei, porém, ele se tornava refém da sua proteção, já que os guerreiros que agora eram nobres que ofereciam diretamente sua proteção.

A morte de Carlos Magno, abalou o reino Franco, pois seus herdeiros entraram em conflito que resultou no Tratado de Verdum que dividiu o Império em 3 partes, com isso o poder foi descentralizado e a figura dos reis começou a ficar enfraquecida.

FEUDALISMO – PÁG. 17, 18  E 19

A prática de doar terras (Feudos) era conhecida como Comitatus Beneficium , o rei doava a terra em troca de proteção. Ele se tornava assim um suserano, enquanto o recebedor um vassalo, porém o suserano perdia também status político naquela região, fragmentando assim o poder político entre os nobres. A entrega do lote de terras era realizada na Igreja como o dia da Homenagem, neste dia um vínculo entre suserano e vassalo estava feito e não poderia ser cancelado.

Afim de ganhar muitos lotes de terras, os feudos,  vários homens começaram  a dedicar-se a guerra e aos torneios e assim se tornarem grandes cavaleiros. A Igreja criou um código de conduta para amenizar suas conquistas e passou a coordenar a cerimônia de consagração.

Como feudalismo, a principal riqueza vem a ser a terra, era ela que assegurava poder político e econômico.

ESQUEMA SUSERANIA –VASSALAGEM REI – SUSERANO NOBRES – SUSERANOS, MAS VASSALOS DO REI NOBRES - VASSALOS

Classes Socias:

Clero: Membros da Igreja

Nobres : Donos de Terras

Camponeses: Servos – Trabalhadores

IMPOSTOS: PRODUTOS PRODUZIDOS NA TERRA

QUEM PAGA? SOMENTE CAMPONESES

                              

Textos complementares - Idade Média

Textos complementares

Idade Média(pág. 03)

Durante muito tempo os historiadores condenavam a Idade Média, com um período que interrompeu o progresso das ciências e da razão humana, somente entre os séculos XIX e XX com os autores na Nova História este período foi valorizado, ressaltando avanços em diversas áreas como a tecnologia e o ensino.

Segundo os historiadores renascentistas aIdade Média rompeu com a visão racional do Homem, que tinha surgido na Antiguidade Clássica. Mesmo sendo um período de “misticismo e ignorância”, segundo o ponto de vista dos Renascentistas, foi no Período Medieval que ocorrem fatos e invenções que refletem na atualidade como a divisões territoriais de cidade, estado, criação da universidade , garfo, moinho, máquinas, hora e relógio, livro, etc.

Invasões Bárbaras e fim do Império Romano (05, 06 e 07)

No ano de 476, o território romano que já havia sido dividido em duas partes na tentativa de evitar sua desintegração, foi definitivamente invadido em seu lado ocidental. Esta ação decretou o fim do Império Romano. Até então Roma era considerada por muitos a senhora do mundo. Seus monumentos foram destruídos, o Senado deixou de existir, o povo desapareceu. As glórias do mundo foram perdidas, a cidade ficou em ruínas.

As invasões ocorreram de forma gradual, a primeira fase chamamos de migrações, pois teve consentimento da população romana, porém, a ma adminitração dos imperadorese o enfraquecimento do exército, contribuiu para outras pessoas também ocupasse o território de forma ilegal, resultando nas invasões bárbaras.

Toda pessoa que não era romana era chamada de Bárbaro. Este termo prejorativo foi reflexo da imagem da violência atribuída a esses povos aos romanos, porém os próprios romanos eram extremamentes violentos em suas conquistas, porém,  legitimada com a ideia de “em nome da civilização”

Historicamente estes povos são chamados de Germânicos. A maioria dos povos ou das tribos germânicas eram governados de forma pessoal, geralmente um líder guerreiro. Sua liderança sempre deveria ser consolidada pelo seu valor e sua coragem.

O poder personalizado é aquele identificado com uma pessoa especificamente, como as ditaduras. Ex. O Nazismo. O institucionalizado é exercido por instituições não identificadas com uma pessoa em particular. Nesse caso as pessoas passam  e as instituições ficam. Ex. O congresso nacional ou o cargo de presidência da República.

Esta tradição de poder personalizado foi um problema para os povos germânicos, pois o reino era uma propriedade do rei, com isso a sucessão era muito disputada entre os herdeiros, deixando o território instável e favorecendo sua incorporação por unidades políticas mais estáveis.

2° ANO - REGIMES TOTALITÁRIOS: Fascimo e Nazismo – Pág.32 e 33

REGIMES TOTALITÁRIOS: Fascimo e Nazismo – Pág.32 e 33

Após a crise econômica de 1929, alguns países europeus implantaram regimes totalitários afim de manter o maior controle econômico, político  e social. Entre as principais características dos regimes totalitários estão o Nacionalismo: valorização a história e da cultura do país;  o militarismo: regimes que baseavam sua expansão em conquistas militares; anticomunismo: perseguição aos grupos comunistas; e unipartidarismo: regime de partido único.

                Estre os regimes totalitários destacamos o nazismo, que além de possuir as características mencionadas acima, possuia ideais racistas e antissemita. Entre os ideias nazistas, um  seria fundamental para a consolidação da Segunda Guerra Mundial, a teoria do “espaço vital, segundo Hitler o espaço vital era necessário para o crescimento econômico da Alemanha. As regiões almejadas por Hitler eram Polônia, Ucrânia, Thecoslováquia, Áustria e o corredor polonês.

                Em seu livro Mein Keinf (Minha Luta), Adolf Hitler divulgou seus ideais nazistas à população alemã, no poder desde 1934, Hitler manipula as massas com o ideal do arianismo, a superioridade do raça ariada, identificada ideologicamente com o povo alemão. Essa ideologia resultou em perseguição e extermínio de minorias não arianas, como judeus e  ciganos.

A propaganda sempre foi destaque nos regimes totalitários desde símbolos e imagens até o uso dos meios de comunicação (revistas, cinema, jornais), ela é o grande instrumento para a mobilização das massas diante o mesmo ideal.

2° ANO - TEXTO COMPLEMENTAR – REVOLUÇÃO RUSSA - Pág.19 e 20

TEXTO COMPLEMENTAR – REVOLUÇÃO RUSSA  - Pág.19 e 20

Em 1917, a Rússia passou por um processo revolucionário, que abalou as estruturas econômicas do país e posteriormente do restante do mundo. Neste período a Russía ainda vivia a transição do feudalismo para o capitalismo, pois, permaneciam os privilégios da nobreza e do clero, porém, já passava por um processo de industrialização e a formação da classe trabalhadora.

O líder russo, o Czar, mantinha um governo absolutista e não permitia oposição política. Mesmo assim algums partidos se organizaram clandestinamente. O Partido Social-Democrata dividiu-se em duas vertentes : Os Mencheviques que propunham uma aliança com a burguesia para desenvolver o capitalismo da Rússia e depois preparar uma revolução do proletariado e os Bolcheviques que acreditavam que as condições atuais já eram o suficiente para estabelecer a revolução.

                Os revolucionários começaram a ser organizar nos sovietes, assembleias dos bolcheviques, que reuniam desde camponeses até operários e soldados, para disseminar seus ideais revolucionários e socialistas e liderados por Lênin, o grande líder intelectual e político do movimento.

                Muito imaginam, que a revolução russa, a tomada de poder do czar pelos proletários, implantou o socialismo de imediato, mas as primeiras ações  foram tratadas como a Nova Política Econômica (chamada de NEP), que previa a volta de algumas medidas capitalistas(liberdade de comércio, diferenciação de salários) como forma de dinamizar a produção russa, destruida pela guerra e pelos conflitos revolucionários internos.

TEXTO 2° Ano - EXPANSÃO DO CAPITALISMO INDUSTRIAL E ESTADOS-NAÇÕES A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

TEXTO COMPLEMENTAR  - EXPANSÃO DO CAPITALISMO INDUSTRIAL E ESTADOS-NAÇÕES

 A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Pág, 07,08 e 09

A Primeira Guerra Mundial ( 1914-1918), foi o resultado da política imperialista dos países europeus no XIX, este jogo político gerou um sentimento de força militar que ao se uniram em alianças (Entente e Aliança) se protegiam de possíveis agressões armadas. Atualmente existem alianças , porém,  revelam  um sentido muito mais econômico do que militar.

Entre as nações envolvidas destacamos a Alemanha, que surgiu como potência capaz de atingir ritmo acelerado na produção industrial em pouco tempo e, como os outros países da época, procurou assegurar amplos domínios colonias (como os da África, por exemplo). Isso desequilibrou as relações na Europa, em especial entre a França e Inglaterra que rivalizavam nas disputas por áreas colonias, mas se aproximaram para enfrentar a potência alemã, estabelecendo entre si acordos e políticos e militares  como a formação da Tríplice Entente

Esta política de alianças previam ajuda militar e econômica entre os países aliados. Com isso formou-se dois

A Tríplice Entende era formada por : Inglaterra , França, Rússia e aliados. Já a Tríplice Aliança era formada pela Alemanha, Áustria, Itália e aliados.

Um dos pontos altos para o início da rivalidade entre as nações foi a Conferência de Berlim, que tinha como objetivo a partilha da África entre as nações europeias afim de evitar conflitos., porém, a divisão não agradou à todos principalmente Itália e Alemanha que queriam obter mais terrítórios ou em mesma quantidade que os rivais. Mesmo após a guerra os países de menor expressão, como Portugal, conseguiu manter suas  colônias, Angola e Moçambique.

O interesse dos países em novas colônias surgiu com  a expansão industrial no final do século XIX, com o desenvolvimento de novas áreas como energia, transporte, comunicação e tecnologia, isso exigia mais matérias-primas, mão –de-obra e consumidores.

O período de rivalidade entre as nações até a eclosão da guerra ficou conhecido como Paz Armada, um momento de alto investimento da indútria bélica e de corrida armamentista. A industria bélica representa uma industria de base, visto mobilizar vultuosos recursos e inúmeros setores produtivos ao redor da atividade central, que é a produção de armamentos como canhões, aviões, navios e submarinos.

 

Pág. 14, 15 e 16

A Primeira Guerra Mundial é dividida em duas fases: A guerra de movimentos marcou os meses iniciais do conflito, correpondendo ao rápido avanço das tropas, em especial alemãs, sobre os territórios da França e de países do Leste Europeu.  A segunda fase é chamanda de “Guerra das trincheiras”, pois foi marcada pelo imobilismo, com as tropas estacionadas nas trincheiras e poucas conquistas territoriais.

A trincheira tratava-se de uma vala escavada no chão onde se abrigavam tropas rivais, geralmente uma em frente a outra. As trincheiras podiam compreeder quilometros de túneis que as interligavam, abrigando dormitórios, cozinhas, estoques, etc.

Durante as duas fases destacamos dois momentos o Plano Schlieffen, que no contexto da guerra de movimentos, a Alemanha elaborou um plano afim de conquistar a França e a Rússia simultaneamente. Outro momento de destaque foi a Batalha do Marne,um conflito entre alemães e franceses que deu origem a guerra das trincheiras.

O período final da guerra foi marcado pela saída da Russia do conflito, a mudança de aliança por parte da Itália e a entrada dos EUA no grupo Entente, esta entrada foi motivada mais por causas econômicas do que humanitários. Os americanos eram os principais credores dos países da entente, cuja a derrota abalaria a economia dos Eua. A entrada do exército americano no conflito, de modo geral, foi benéfica pois houve um número reduzido de baixas e seu território não sofreu nenhum ataque. Ao contrário da Europa, os EUA conseguiram desenvolver suas industrias de forma acelerada durante o conflito.

A Alemanha e Austria terminam  a guerra derrotadas e como consequências tiveram que assinar diversos tratados econômicos e que resultou na falência de ambos os países e os desmebramentos de diversos territórios conquistados durante o conflito.

- Tratado de Versalhes : Assinado com a Alemanha, determinava o pagamento de indenizações, a perda de todas as colônias e a redução do exército.

- Tratado de Saint –Germain: Assinado com o Império Austro- Húngaro, determinava o desmembramento desse Império, a independência da Áustria e da Hungria e a criação da Tchecoslováquia.

- Tratado de Sérves: Assinado com o Império Otomano ( aliado da Aliança), definia o desmembramento desse estado, a transferência de boa parte de suas possessões no Oriente para a Inglaterra e a perda de todos os territórios na Europa com exceção da cidade de Constantinopla.